Anime Friends

Quando pedi para a minha mãe deixar que um amigo meu, que conheci pela internet, ela disse "não", pois tinha medo que eu fosse esfaqueado enquanto dormisse. Passaram-se 5 meses, dois amigos desse tipo dormiram aqui por mais de 10 dias, e eu ainda estou vivo.

Dia 10 de julho fui à Rodoviária do Tietê, junto com outro amigo meu, o André (Poney), daqui de São Paulo mesmo, para recepcionarmos o Vina, de Curitiba (PR), o Gui, de Contagem (MG) e o Alexandre (Bugs), do Rio de Janeiro.

Eles vieram pra cá por dois motivos. Um deles era o Anime Friends, que aconteceu entre os dias 11 e 13 e 16 e 20 de julho. O outro era conhecer pessoas que eles nunca viram na vida, mas que conheciam e firmaram amizade pela internet.

Nos três primeiros dias, conhecemos também o Bruno (Malk) e a Bia, ambos no domingo, no evento. Na segunda semana de evento, conhecemos a Simone, a Anna, a Fernanda (Fer Chan), o Silva, a Ivone (Ermã), o Fabriccio, a Theo, o Vitor, a Lúcia (Sobrinha) e a Erika, não necessariamente nessa ordem.

Mas, e o evento, como foi?
A primeira conclusão que tomamos foi: nunca mais ir oito dias num evendo de anime. Mas, mesmo com essa conclusão, posso dizer que o Anime Friends foi legal. Um evento com mangás com desconto, vários ítens muito legais de desenhos, salas de exibição e atividades divertidas como Batalha Campal e Arco & Flecha.

Há algumas críticas que se fazem necessárias, porém: a organização do evento não estava muito boa; os alimentos estavam muito caros; o local não era muito bom (pelo menos era grande); e eles não disponibilizaram um ônibus saindo gratuitamente de nenhuma estação de Metrô (fizemos o caminho a pé todos os dias).

O que dizer das pessoas que conheci?
Algumas são fantásticas. Outras são maravilhosas. Algumas são apenas legais. Outras foram decepcionantes e ainda há aquelas que surpreenderam.

Como eu não sei dizer o que é melhor entre marvilhoso e fantástico, vou dizer que pessoas são ambos, ou seja, são fodas: Fer Chan, Vina, Bugs e Bia. Essas pessoas, cada uma de uma maneira, ficou marcada para sempre na minha memória.

A Fer Chan e o Vina eu já conhecia desde o início do ano, e eu já tinha ambos como fodas desde então, por serem muito divertidos e nunca me decepcionarem. Já o Bugs, o carioca, é um tipo de pessoa foda que eu não sei explicar. Não sei se é por parecer uma criança dócil que precisa de cuidado (e as vezes precisa mesmo), ou se é porque podia fazer quase tudo com ele que ele deixava, ou se é só por causa do tempo que passamos juntos. Mas ele é foda.

Há outras pessoas que também me deixarão muitas saudades. O Gui, o Poney e a Simone são bons exemplos disso. O primeiro, mesmo com seu jeito quietão (apesar de se soltar quando ficávamos apenas eu, ele e o Bugs), caladão, no seu canto, é um grande amigo, daqueles que sempre terão meu braço estendido caso necessite de ajuda. O Poney é outro que conta com tal "facilidade" (apesar dele ser mais difícil de erguer =P), mesmo sendo totalmente oposto: alegre e brincalhão. E mesmo dando uma mancada muito grande, mas superável.

E a Simone... Ela é quase que nem a Bia. Mas de um jeito diferente. Elas devem ter puxado o sangue, porque ambas são tão fodas como o pai: elas são mais inteligentes que todas as meninas de 13/14 anos que eu conheço.

Eu também adorei conhecer a Ermã e a Sobrinha, e foi bem legal beber com o Fabriccio, o Silva, o Vina, o Poney e o Gui (o Bugs não bebeu porque tem cara de criança). O Vitor e a Theo me surpreenderam. Eu já os tinha conhecido no início do ano, mas apenas dessa vez que eu passei a realmente gostar deles.

A única decepção foi o Malk. Eu adorei conhecê-lo, mas no último dia do evento ele nem deu as caras, e depois ainda foi escroto com algumas pessoas que eu adoro e que não fizeram nada pra ele. Mas foi legal os três dias que passamos juntos.

Último dia
Na terça, dia 22, foi o último dia que vi quase todos. Fomos ao cinema. E eu arranjei confusão lá! Ou, melhor dizendo, a confusão que veio atrás de mim! Mas mesmo assim, o filme (Batman) era bom e a galera era melhor ainda!

Todos deixaram saudades. Todos moram no meu coração. E espero que eu reveja todos, independente de onde moram, com cada vez mais frequência.