Mais de 11 milhões de habitantes espalhados em 1523km². Sem contar as milhões de pessoas que moram em cidades vizinhas (Guarulhos, Ferraz, Mogi Das Cruzes, Santo André, Carapicuiba, Franco da Rocha e várias outras) que vêm para a capital econômica do país trabalhar e/ou estudar e/ou tentar acessar um serviço que suas cidades não fornecem.
Com tantos números gigantesco, não é a toa que as eleições de São Paulo são, cada vez mais, uma prévia das eleições nacionais de dois anos depois, infelizmente. O que significa que, além de prestar atenção nas propostas dos candidatos, o eleitor tem que ficar de olho se eles permanecerão no cargo durante os 4 anos de mandato.
Há 11 candidatos a prefeito: Marta Suplicy, pelo PT, que, pela última pesquisa Datafolha, divulgada no fim-de-semana passado, aparece com 39% das intenções de votos, e que foi prefeita de 2000 a 2004; Geraldo Alckmin, do PSDB, 24% das intenções de voto, vice-governador de São Paulo entre 1994 e 2001 e governador entre 2001 e 2006; Geraldo Kassab, do DEM, com 16%, é prefeito da cidade desde 2006, pois era vice do Serra (ou seja, nem a mãe dele votou nele na última eleição); Paulo Maluf, do PP, tem 7% das intenções de voto, e já foi duas vezes prefeito de São Paulo (entre 1969 e 1971 e entre 1993 e 1996), em 1996 elegeu seu afilhado político, o Pitta, que permaneceu no cargo até 2000, já foi governador entre 1979 e 1982, e está sempre se candidatando a algum cargo (atualmente, é dep. federal); Soninha, do PPS, 3%, famosa por já ter apresentado programas em várias emissoras de televisão, atualmente é vereadora; Ciro Moura, do PTC, atingiu 1% das intenções de voto; Ivan Valente, do PSOL, com menos de 1% na última pesquisa, é deputado federal atualmente; Levy Fidelix, do PRTB, também com menos de 1%, sempre apresentando sua proposta de aero-trem; Edmilson Costa, do PCB, e Renato Reichmann, do PMN, também são candidatos e aparecem com menos de 1% nas pesquisas. Anaí Caproni, do PCO, nem foi citada.
Como você pode ver, a maioria dos candidatos já teve um cargo no executivo (prefeito e/ou governador), e suas campanhas estão baseadas no que fizeram durante seus mandatos. O candidato tucano e o candidato democrata, além de aproveitar os anos de governo, também aproveitam os anos em que foram vices, ligando sua imagem a Mario Covas e a José Serra, respectivamente. Marta Suplicy liga sua imagem à do Presidente Lula, enquanto Maluf liga sua imagem às obras que fez (e que tiveram dinheiro desviado).
Soninha, que tem crescido durante as pesquisas, indica ser a candidata do eleitorado jovem, tem algumas propostas interessantes, mas peca pela ingenuidade e por alguns absurdos, como, por exemplo, pedagiar o centro da cidade. Ivan Valente, o candidato do PSOL e que receberá o meu voto no dia 5 de outubro, tem uma campanha clara em favor do transporte público no que se refere aos transportes, contra o financiamento privado de campanhas, que só gera corrupção, a favor de destinar 30% do orçamento da cidade para a educação, e, entre outras, de fazer uma auditoria da dívida pública do município.
O eleitor de São Paulo é o que provavelmente tem mais desafios para escolher seu voto: além de ter que se preocupar se o seu candidato vai permanecer no cargo até o final do mandato, se ele vai conseguir atender aos 11 milhões de moradores da cidade e se ele tem consciência dos grandes desníveis socio-econômico-culturais que há na maior cidade do país, o eleitor da cidade de São Paulo precisa ter conhecimento sobre os processos que correm contra os seus candidatos, já que, pela lista-suja da AMB, dois candidatos a prefeito de São Paulo (Maluf e Marta) são os recordistas em processos, e, além deles, aparece na lista o Kassab e a vice do Maluf, a Aline Correa.
Em breve, mais postagens sobre a eleição na maior cidade do país, além de falar sobre os candidatos a vereador do PSOL.
Com tantos números gigantesco, não é a toa que as eleições de São Paulo são, cada vez mais, uma prévia das eleições nacionais de dois anos depois, infelizmente. O que significa que, além de prestar atenção nas propostas dos candidatos, o eleitor tem que ficar de olho se eles permanecerão no cargo durante os 4 anos de mandato.
Há 11 candidatos a prefeito: Marta Suplicy, pelo PT, que, pela última pesquisa Datafolha, divulgada no fim-de-semana passado, aparece com 39% das intenções de votos, e que foi prefeita de 2000 a 2004; Geraldo Alckmin, do PSDB, 24% das intenções de voto, vice-governador de São Paulo entre 1994 e 2001 e governador entre 2001 e 2006; Geraldo Kassab, do DEM, com 16%, é prefeito da cidade desde 2006, pois era vice do Serra (ou seja, nem a mãe dele votou nele na última eleição); Paulo Maluf, do PP, tem 7% das intenções de voto, e já foi duas vezes prefeito de São Paulo (entre 1969 e 1971 e entre 1993 e 1996), em 1996 elegeu seu afilhado político, o Pitta, que permaneceu no cargo até 2000, já foi governador entre 1979 e 1982, e está sempre se candidatando a algum cargo (atualmente, é dep. federal); Soninha, do PPS, 3%, famosa por já ter apresentado programas em várias emissoras de televisão, atualmente é vereadora; Ciro Moura, do PTC, atingiu 1% das intenções de voto; Ivan Valente, do PSOL, com menos de 1% na última pesquisa, é deputado federal atualmente; Levy Fidelix, do PRTB, também com menos de 1%, sempre apresentando sua proposta de aero-trem; Edmilson Costa, do PCB, e Renato Reichmann, do PMN, também são candidatos e aparecem com menos de 1% nas pesquisas. Anaí Caproni, do PCO, nem foi citada.
Como você pode ver, a maioria dos candidatos já teve um cargo no executivo (prefeito e/ou governador), e suas campanhas estão baseadas no que fizeram durante seus mandatos. O candidato tucano e o candidato democrata, além de aproveitar os anos de governo, também aproveitam os anos em que foram vices, ligando sua imagem a Mario Covas e a José Serra, respectivamente. Marta Suplicy liga sua imagem à do Presidente Lula, enquanto Maluf liga sua imagem às obras que fez (e que tiveram dinheiro desviado).
Soninha, que tem crescido durante as pesquisas, indica ser a candidata do eleitorado jovem, tem algumas propostas interessantes, mas peca pela ingenuidade e por alguns absurdos, como, por exemplo, pedagiar o centro da cidade. Ivan Valente, o candidato do PSOL e que receberá o meu voto no dia 5 de outubro, tem uma campanha clara em favor do transporte público no que se refere aos transportes, contra o financiamento privado de campanhas, que só gera corrupção, a favor de destinar 30% do orçamento da cidade para a educação, e, entre outras, de fazer uma auditoria da dívida pública do município.
O eleitor de São Paulo é o que provavelmente tem mais desafios para escolher seu voto: além de ter que se preocupar se o seu candidato vai permanecer no cargo até o final do mandato, se ele vai conseguir atender aos 11 milhões de moradores da cidade e se ele tem consciência dos grandes desníveis socio-econômico-culturais que há na maior cidade do país, o eleitor da cidade de São Paulo precisa ter conhecimento sobre os processos que correm contra os seus candidatos, já que, pela lista-suja da AMB, dois candidatos a prefeito de São Paulo (Maluf e Marta) são os recordistas em processos, e, além deles, aparece na lista o Kassab e a vice do Maluf, a Aline Correa.
Em breve, mais postagens sobre a eleição na maior cidade do país, além de falar sobre os candidatos a vereador do PSOL.
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