Semana passada, como você bem soube (aqui, aqui, aqui e aqui), aconteceu a Virada Cultural.
Organização
A organização dessa Virada falhou feio, e em quase todos os sentidos. Alguns eventos ficaram muito distanciados dos outros (principalmente os que aconteceram na Luz, como a Cie. Carabosse, o Palco Toca Raul e a OSESP na Sala São Paulo), o que gera desânimo que, no final, provoca a não-ida a esses lugares. Além disso, falhou na limpeza: não se viam garis, e o montante de lixo nas ruas já era grande na madrugada, e ficou enorme ao final do evento.
Mas a falha mais gritante foi marcar o evento na mesma data de fechamento da Estação República do Metrô, que nada mais é que a estação que dá acesso à maior quantidade de palcos do evento, entre eles o palco principal. Essa interdição na estação já estava prevista há tempos, e o Kassab, irmão do diretor do Metrô, marcou o evento mesmo assim. Pô, assim não dá!
Atrações
As atrações esse ano, apesar de em menor quantidade, mantiveram, em geral, a qualidade das atrações dos dois anos anteriores. Os shows que eu vi (lista abaixo) foram todos muito bons, com exceção do da Maria Rita, e alguns foram até surpreendentes.
Mass Ensemble - O Mass Ensemble transformou o Teatro Municipal num instrumento gigante (uma harpa) num espetáculo lindo, que ficou mais lindo ainda com o poi que era executado na frente da banda.
Balé - Em seguida, fomos, eu, Vina e Poney, ao Anhangabaú, onde, no palco da dança, se apresentava o Balé da Cidade de São Paulo. O efeito de luzes era lindo, mas o espetáculo, na minha opinião, foi bem fraco.
Coisa doida - Depois do balé, em frente ao Teatro Municipal, encontramos um grupo muito bizarro executando uma performance. Não sei do que que era, mas tirei foto:
Toca Raul: Vida e Obra de Johnny McCartney - Cansados do balé, rumamos rumo à Luz, e, no caminho, passamos pelo palco Toca Raul, onde Leno Azevedo e Envergadura Moral apresentavam um CD do grande músico brasileiro. Nem preciso dizer que foi super-legal, mesmo nós estando apenas de passagem.
Piano Na Rua - Para chegar ao Parque da Luz, é necessário passar pela Estação da Luz, e lá estava um piano que faz parte do projeto Piano Na Rua: um piano a disposição para qualquer um que queira tocar. O cara que estava tocando no momento era bom, menos quando se empolgava e começava a cantar. Foi legal.
Instalação de Fogo - Finalmente no Parque da Luz, as tochas da Cie. Carabosse foram acesas em todo o parque como parte de um mega-evento no local, que misturava efeitos pirotécnicos, música, teatro, e tudo o que você possa imaginar! Foi lindo!
Camisa de Vênus - Depois de permanecer na Luz por cerca de 1 hora, voltamos rapidinho para a Praça da República para ver, à 00:00, o Camisa de Vênus animar o público num show muito bom. O bate-cabeça foi intenso, mas eu sobrevivi (e foi legal brincar com a tiazona e com o Vina, ao meu lado). A banda mostrou que anos de palco melhoram o show, que foi impecável, e tocaram várias músicas da banda, entre as quais Beth Morreu e Gotham City!
Iron Maiden - E depois de Camisa, entraram uns caras que ficaram tocando Iron Maiden, que ninguém gostou. Felizmente, isso foi rapidinho!
Velhas Virgens - Outro dos shows mais aguardados por mim nessa Virada mostrou novamente que uma banda que já tem alta quilometragem manda bem! O show das Velhas foi foda, e eles tocaram várias músicas, além das principais da banda, como Abre Essas Pernas e Siririca Baby. Mesmo não tocando Eu Bebo Sim, eu saí do show quase rouco, afinal, o show foi foda e que outra banda conseguiria, no mesmo show, promover uma "punheta" generalizada e logo depois tocar Pink Floyd com a platéia acendendo isqueiros (realizei meu sonho!)??? Foda demais!
Trash 80's - Depois dessa alta dose de rock'n'roll, e de um bom descanso, fomos para a Balada das Casas, em frente ao Páteo do Colégio, onde o DJ residente da Trash estava tocando. A balada estava fraca, e ficamos por lá menos que meia hora. Todos estavam cansados e o Vina e o Poney se despediram de mim.
CB - Sem nada para assistir e esperando o show do Matanza começar, voltei para o Páteo do Colégio e tava rolando um bate-cabeça que eu não tava afim de entrar.
Tribo de Jah - Rumei, então, para o palco principal, onde estava se apresentando Tribo de Jah. O som deles é super legal, mas não estava muito afim de reggae e decidi voltar para a República.
Wanderlei Andrade - Porém, no meio do caminho, encontrei uma cena bizarra: um cara, vestido de mulher (apesar que o cara do Velhas Virgens também passou uma parte do show vestido de mulher, mas esse caso era mais sério), estava tocando, no palco brega, cheio de beeshas vendo, Pink Floyd! E, logo após, o cara emendou três músicas do Raul!! Super inesperado isso!
Matanza - Finalmente, voltei para a República para ver o último show antes de voltar pra casa: o dos bêbados e canalhas do Matanza! O show foi muito bom, mesmo eu ficando longe do palco. O público e a banda estavam animados e eles tocaram várias músicas que conheço, como Clube dos Canalhas e Estamos Todos Bêbados, entre outras. Muito bom esse tal de rock'n'roll!!!
E, cansado, resolvi voltar para casa para tirar uma soneca.A Estação Anhangabaú ainda estava um caos e eu estava em dúvida se voltaria para a Virada. Mas, como soube da reabertura da Estação República, voltei à tarde, para ver mais três shows! O final da review da Virada você verá amanhã, aqui no blog.
4 comentários:
Foi muito foda a virada mesmo
fiquei triste por não ter aproveitado mais
provavelmente no proximo ano eu estarei morando em SP ai vou conseguir descançar direito para ir na virada shauhsuahs
Cadê a Central? ò.ó
ahh de boa, a virada esse ano foi uma bosta!
rsrsr
quanto tempo!
abzzz
não fui \o/
acho que estou ficando velha. =/
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