Linux: primeiras impressões

É muito comum ouvir preconceitos em relação ao uso de Linux por parte de leigos e até mesmo de experts em computador ao recomendarem sistemas operacionais para leigos. Ao mesmo tempo, há o preconceito dos experts com o Windows. A única unanimidade parece ser o sistema da Apple, mas exige um computador caro e, portanto, poucos tem acesso a ele.

Diante disso, os usuários optam pelo Windows, que é, em teoria, mais simples e já vem junto com o computador, além de poder ser comprado ali na esquina por 5 reais. Porém, você já pensou em usar Linux?

Eu já. E ontem "criei coragem" (= vieram instalar pra mim) e, desde então, uso o Kubuntu, que é uma das várias distribuições existentes do Linux. Para quem não sabe: há "vários Linux", ou seja, várias versões do Linux, cada uma com suas peculiaridades, como sistema de organização de arquivos ou linguagem de programação predominante, por exemplo. Mas isso, para o usuário final, não importa muito. E eu, como usuário final, me importei com três coisas: instala os programas que eu preciso? Faz as coisas que eu quero? É bonito? Como as respostas para estas perguntas são sim: me aventurei.

Kubuntu: bonito e simples de usar

A distribuição instalada no meu computador é a Kubuntu, que já vem com o OpenOffice e com um instalador do Firefox. Além disso, vem parcialmente configurada: resta ao usuário ajustar as configurações a seu gosto. Fica claro, logo de cara, a primeira vantagem em relação ao Windows: ela é completamente personalizável. Por exemplo: você pode colocar a barra inferior (que é semelhante à do Windows), em qualquer canto, de qualquer tamanho, com os ícones que você desejar. Além disso, outra vantagem: várias áreas de trabalho!

Tem MSN? Tem o aMSN, que é um programa semelhante ao fornecido pela Microsoft, que já vem com as funcionalidades do Plus e que, apesar de não permitir tudo o que o Windows Live Messenger permite, tem bastante coisa inclusa: chat em grupo, envio de arquivos, múltiplos-MSN, agrupamento de janelas, etc...

Mas aí veio o primeiro problema: a imagem de exibição gigante que não queria sair de jeito nenhum! Como resolver? Depois de um dia apanhando do programa, tive a brilhante idéia: Google! E, obviamente, o Google tinha a solução!

Depois disso, qualquer problema que eu tive foi de fácil resolução: há, no Google, inúmeros links de pessoas que já tiveram o seu problema e com respostas de usuários mais experientes e muito prestativos, que provam que o que faz a popularidade do Linux é a comunidade unida que está atrás dele.

E é principalmente por causa disso que eu, a partir de hoje, recomendo o Linux a todos. Basta ter paciência e saber usar o Google: superados os problemas iniciais, deixará o Windows no pé!