Depois de passar o dia todo fazendo uma lista que beira o impossível de Dinâmica 2, cá estou eu, finalmente descansando um pouco...
Mas só um pouco... Amanhã é dia de estudar pra prova, que será quinta-feira! É a última prova pra valer, espero! Só não será se eu for mal e descobrir, na próxima terça, que terei que fazer prova na quarta da semana que vem! Aí desce o terror!
Sexta tem a sub de Sinótica e, então, se tudo der certo... Férias!!!
O que sai do Shalshisha
27 de junho de 2009
Novas confusões na USP [2]
É um absurdo!
A FFLCH não tem aula porque tá em greve.
A ECA não tem aula porque tá em greve.
A FAU não tem aula porque tá em greve.
A FEA não tem aula porque teve caso de gripe suína.
Por que só eu to tendo aula?
Como já deu pra perceber, a greve na USP continua... Mas ela só está afetando mesmo os três institutos citados acima. Nos demais, pouquíssimos professores paralisaram as suas atividades acadêmicas. Ou, melhor dizendo, pouquíssimos professores pararam de dar aula, porque duvido que eles parem as suas pesquisas. Mesmo depois do embate entre a polícia e os manifestantes pouco depois da minha postagem a respeito.
No meu caso, por exemplo, apenas os professores de Física 4 aderiram. E vão sair da greve antes mesmo dela acabar: já chegaram num acordo com a classe e, semana que vem, vão terminar o curso. Mas mesmo a paralisação deles teve um lado bom: eles deram a opção de ficar com a média sem a última prova! Com isso, eu já terminei física e ainda fechei com 7.3!
Outra matéria minha que já acabou foi lab, mas ainda não foram divulgadas as notas finais. Finalmente, depois de 3 anos e meio, posso gritar, feliz: não tenho mais nenhuma aula na Física!!! Viva!!!!!
Curiosamente, quem mais saiu fortalecido na greve foi o movimento anti-greve: ocupou espaço na mídia e conseguiu se "organizar": organizaram vários atos, sendo que o maior deles teve 500 pessoas! O ato que resultou na que está sendo chamada de "guerra campal" (o confronto entre polícia e manifestantes dentro do campus da USP, no qual os estudantes foram acuados no prédio dos departamentos de Geografia e História) teve a participação de 3 mil pessoas. Um outro ato, segundo os manifestantes, reuniu 8000 alunos, funcionários e docentes.
Agora, façamos as contas: a USP tem, ao todo, 86187 alunos, 5434 docentes e 15221 técnicos-administrativos (números da própria USP, de 2007). No total, a comunidade USP tem mais de 106 mil pessoas (não estão na conta os demais funcionários da instituição). Um ato dos grevistas teve a presença de 8 mil. Um ato dos anti-grevistas teve 500 pessoas. Onde estão os outros 96500 uspianos?
Isso só demonstra o quão pouco interessados estão os membros da comunidade USP em relação à sua própria faculdade! Um reflexo disso (ou uma das causas para isso) pode estar no processo de escolha do reitor: apenas 300 pessoas estão diretamente envolvidas na votação dos três nomes que serão indicados para que apenas uma pessoa, o governador do Estado, escolha o reitor da universidade.
Afinal, como lidar com disputas se ambos os lados não representam o todo?
E quem não está em greve está sendo contagiado pela gripe suína! Foram registrados três casos da doença (que foi considerada pandemia pela Organização Mundial de Saúde enquanto estive em Buenos Aires, mais por sua facilidade de contágio do que pelo perigo da doença) na FEA e a unidade, então, suspendeu todas as atividades por uma semana. O prédio está até fechado!
Nos demais institutos, ainda não foram descobertos nenhum caso, mas, assim como o surto de caxumba no ano passado, é bem provável que em pouco tempo a doença se espalhe pela USP (talvez não tanto devido às férias), atingindo, inclusive, o IAG, que ficou mais suscetível a doenças do tipo depois que "lacraram" todas as salas e instalaram ar-condicionados. Inteligentes, não?
A FFLCH não tem aula porque tá em greve.
A ECA não tem aula porque tá em greve.
A FAU não tem aula porque tá em greve.
A FEA não tem aula porque teve caso de gripe suína.
Por que só eu to tendo aula?
Como já deu pra perceber, a greve na USP continua... Mas ela só está afetando mesmo os três institutos citados acima. Nos demais, pouquíssimos professores paralisaram as suas atividades acadêmicas. Ou, melhor dizendo, pouquíssimos professores pararam de dar aula, porque duvido que eles parem as suas pesquisas. Mesmo depois do embate entre a polícia e os manifestantes pouco depois da minha postagem a respeito.
No meu caso, por exemplo, apenas os professores de Física 4 aderiram. E vão sair da greve antes mesmo dela acabar: já chegaram num acordo com a classe e, semana que vem, vão terminar o curso. Mas mesmo a paralisação deles teve um lado bom: eles deram a opção de ficar com a média sem a última prova! Com isso, eu já terminei física e ainda fechei com 7.3!
Outra matéria minha que já acabou foi lab, mas ainda não foram divulgadas as notas finais. Finalmente, depois de 3 anos e meio, posso gritar, feliz: não tenho mais nenhuma aula na Física!!! Viva!!!!!
Curiosamente, quem mais saiu fortalecido na greve foi o movimento anti-greve: ocupou espaço na mídia e conseguiu se "organizar": organizaram vários atos, sendo que o maior deles teve 500 pessoas! O ato que resultou na que está sendo chamada de "guerra campal" (o confronto entre polícia e manifestantes dentro do campus da USP, no qual os estudantes foram acuados no prédio dos departamentos de Geografia e História) teve a participação de 3 mil pessoas. Um outro ato, segundo os manifestantes, reuniu 8000 alunos, funcionários e docentes.
Agora, façamos as contas: a USP tem, ao todo, 86187 alunos, 5434 docentes e 15221 técnicos-administrativos (números da própria USP, de 2007). No total, a comunidade USP tem mais de 106 mil pessoas (não estão na conta os demais funcionários da instituição). Um ato dos grevistas teve a presença de 8 mil. Um ato dos anti-grevistas teve 500 pessoas. Onde estão os outros 96500 uspianos?
Isso só demonstra o quão pouco interessados estão os membros da comunidade USP em relação à sua própria faculdade! Um reflexo disso (ou uma das causas para isso) pode estar no processo de escolha do reitor: apenas 300 pessoas estão diretamente envolvidas na votação dos três nomes que serão indicados para que apenas uma pessoa, o governador do Estado, escolha o reitor da universidade.
Afinal, como lidar com disputas se ambos os lados não representam o todo?
E quem não está em greve está sendo contagiado pela gripe suína! Foram registrados três casos da doença (que foi considerada pandemia pela Organização Mundial de Saúde enquanto estive em Buenos Aires, mais por sua facilidade de contágio do que pelo perigo da doença) na FEA e a unidade, então, suspendeu todas as atividades por uma semana. O prédio está até fechado!
Nos demais institutos, ainda não foram descobertos nenhum caso, mas, assim como o surto de caxumba no ano passado, é bem provável que em pouco tempo a doença se espalhe pela USP (talvez não tanto devido às férias), atingindo, inclusive, o IAG, que ficou mais suscetível a doenças do tipo depois que "lacraram" todas as salas e instalaram ar-condicionados. Inteligentes, não?
20 de junho de 2009
Contagem regressiva [4]
Depois de 4 anos, finalmente posso sair por aí gritando:
Lab acabooooooooooooooou!!!
Sim! A última experiência foi quinta-feira e, na terça, tenho que entregar a última síntese. Depois, é só esperar sair a nota final pra confirmar que eu passei (preciso de 10.2 em duas notas, o que é fácil de conseguir).
Enquanto isso, Física 4 está longe de acabar. Não que faltem muitas aulas: restam apenas três aulas e a última prova, nem que eu precise de muita nota: com as minhas notas da P1 e da P3 (7.3), eu preciso de apenas 1.6 pra acabar com as físicas de vez. O problema é que os professores estão em greve mesmo, e não se sabe quando serão dadas essas três últimas aulas e a prova.
Mas o principal é que lab acabou!!! Finalmente! Viva! Viva! Acabooooooooooooooooou!
Lab acabooooooooooooooou!!!
Sim! A última experiência foi quinta-feira e, na terça, tenho que entregar a última síntese. Depois, é só esperar sair a nota final pra confirmar que eu passei (preciso de 10.2 em duas notas, o que é fácil de conseguir).
Enquanto isso, Física 4 está longe de acabar. Não que faltem muitas aulas: restam apenas três aulas e a última prova, nem que eu precise de muita nota: com as minhas notas da P1 e da P3 (7.3), eu preciso de apenas 1.6 pra acabar com as físicas de vez. O problema é que os professores estão em greve mesmo, e não se sabe quando serão dadas essas três últimas aulas e a prova.
Mas o principal é que lab acabou!!! Finalmente! Viva! Viva! Acabooooooooooooooooou!
17 de junho de 2009
Uns vídeos interessantes
Então... Estou meio gripado e isso tem me derrubado... Por isso, os posts sobre o que rola na USP, o que aconteceu no feriado em Buenos Aires, além de outros posts sobre as provas que estão por vir ou até mesmo sobre bobagens, ficarão para depois.
Mas não vou te deixar na mão, leitor. Postarei hoje três vídeos:
O primeiro deles, chamado Partly Cloud, é uma animação da Pixar, a que passa antes do filme Up, com previsão de estréia no Brasil em setembro. É muito legal e vale muito a pena conferir:
O segundo e o terceiro são dois clipes de uma mesma música, chamada Kids, do MGMT. Essa música, para quem não lembra, foi eleita por mim a quinta melhor de 2008. O vídeo logo abaixo é um clipe não-oficial dessa música, feito no início de 2008. Embaixo dele, está o clipe oficial, lançado há um mês pela banda. Qual você preferiu? Eu achei o não-oficial muito melhor! =O
Gostou dos vídeos? Então deixa um comentário!
Mas não vou te deixar na mão, leitor. Postarei hoje três vídeos:
O primeiro deles, chamado Partly Cloud, é uma animação da Pixar, a que passa antes do filme Up, com previsão de estréia no Brasil em setembro. É muito legal e vale muito a pena conferir:
O segundo e o terceiro são dois clipes de uma mesma música, chamada Kids, do MGMT. Essa música, para quem não lembra, foi eleita por mim a quinta melhor de 2008. O vídeo logo abaixo é um clipe não-oficial dessa música, feito no início de 2008. Embaixo dele, está o clipe oficial, lançado há um mês pela banda. Qual você preferiu? Eu achei o não-oficial muito melhor! =O
Gostou dos vídeos? Então deixa um comentário!
10 de junho de 2009
Meteorologia: Previsão 003/2009
Esta é a terceira previsão aqui no blog! A anterior acertou, será que essa também obterá sucesso?
Desta vez, foram utilizados os modelos do CPTEC (ETA) e do INMET (MBAR), ambos disponíveis em seus sites. A previsão será feita para todo o feriado, incluindo a segunda-feira. A rodada utilizada será a das 00Z de quarta, dia 9 de junho (21 horas de terça).
A novidade dessa previsão, em relação às anteriores, é que ela terá um adendo especial: também serão analisadas as condições para Buenos Aires (Argentina), por motivos pessoais. Deste modo, os maiores destaques serão os destinos de viagem: litoral do Brasil, interior de São Paulo e a capital do nosso país vizinho. Agora, ao que importa.
Quinta-feira
Uma frente fria chega a São Paulo e provoca um grande aumento de nebulosidade na região, associada a chuvas que podem ser fortes. Ou seja, em todo o estado o dia será chuvoso, sem aberturas de Sol. O oeste do estado do Rio de Janeiro também é afetado pela frente fria e já registrará algumas chuvas, mas o dia começará aberto. No Sul, apenas o Paraná é atingido por chuvas (bem como o sul do MS), já que a frente já passou pela região e levará apenas um frio, proveniente de um centro de alta pressão que ainda está localizada na Argentina, mas que leva ar frio dos polos à região. Em Buenos Aires, o dia também será bastante aberto, com Sol e temperaturas amenas o dia inteiro. No Nordeste do país, apenas a circulação provocará chuvas no litoral, mas o dia será, em geral, aberto.
Sexta-feira
O centro de alta pressão desloca-se para cima de Buenos Aires, garantindo uma madrugada e um dia completamente sem nuvens. Com isso, as temperaturas mínimas caem (deve ficar entre 2 e 4 graus na capital argentina) e a tarde fica amena (pode chegar a 16ºC). No Sul, o frio continua, e o Paraná já não deve mais sofrer muito com chuvas, ao contrário do litoral do Sudeste brasileiro, que ainda é afetado pela passagem da frente fria. No Nordeste, não ocorrerão chuvas fortes.
Sábado
A alta sobre o continente desloca-se ao longo do dia para o oceano, situando-se na costa do Rio Grande do Sul. Nessa posição, ela provoca um leve aumento da temperatura no Sul, mas, na capital paulista e fluminense, os ventos de sudeste trazem umidade do oceano e provocam chuvas ao longo do dia, com maior impacto a noite. Porém, não devem ser chuvas muito fortes. Na Argentina, a previsão continua um dia de muito Sol, mas mais quente que os anteriores. A temperatura deve variar entre 7 e 18ºC.
Domingo
No dia da Parada Gay, São Paulo deve continuar sendo afetada por chuvas decorrentes da circulação da alta pressão no oceano. A mesma previsão vale para o Rio de Janeiro, enquanto todo o resto do país (com exceção de parte do norte e do litoral baiano) terá um dia de Sol com poucas nuvens, sem chuvas. Ou seja, não será um bom feriado para quem foi viajar para o litoral. Porém, pra quem viajou para Buenos Aires, a previsão continua excelente: o tempo continuará agradável, com Sol e poucas nuvens.
Segunda-feira
Segunda já é "dia de branco" e o dia começará sem previsão de chuva para quase todo o Brasil. A exceção fica para o litoral fluminense no início do dia e para a região nordeste do Brasil, que terá algumas chuvas ao longo do dia. Há um leve aumento de nuvens em Buenos Aires, mas só há previsão de garoa no fim do dia.
Desta vez, foram utilizados os modelos do CPTEC (ETA) e do INMET (MBAR), ambos disponíveis em seus sites. A previsão será feita para todo o feriado, incluindo a segunda-feira. A rodada utilizada será a das 00Z de quarta, dia 9 de junho (21 horas de terça).
A novidade dessa previsão, em relação às anteriores, é que ela terá um adendo especial: também serão analisadas as condições para Buenos Aires (Argentina), por motivos pessoais. Deste modo, os maiores destaques serão os destinos de viagem: litoral do Brasil, interior de São Paulo e a capital do nosso país vizinho. Agora, ao que importa.
Quinta-feira
Uma frente fria chega a São Paulo e provoca um grande aumento de nebulosidade na região, associada a chuvas que podem ser fortes. Ou seja, em todo o estado o dia será chuvoso, sem aberturas de Sol. O oeste do estado do Rio de Janeiro também é afetado pela frente fria e já registrará algumas chuvas, mas o dia começará aberto. No Sul, apenas o Paraná é atingido por chuvas (bem como o sul do MS), já que a frente já passou pela região e levará apenas um frio, proveniente de um centro de alta pressão que ainda está localizada na Argentina, mas que leva ar frio dos polos à região. Em Buenos Aires, o dia também será bastante aberto, com Sol e temperaturas amenas o dia inteiro. No Nordeste do país, apenas a circulação provocará chuvas no litoral, mas o dia será, em geral, aberto.
Sexta-feira
O centro de alta pressão desloca-se para cima de Buenos Aires, garantindo uma madrugada e um dia completamente sem nuvens. Com isso, as temperaturas mínimas caem (deve ficar entre 2 e 4 graus na capital argentina) e a tarde fica amena (pode chegar a 16ºC). No Sul, o frio continua, e o Paraná já não deve mais sofrer muito com chuvas, ao contrário do litoral do Sudeste brasileiro, que ainda é afetado pela passagem da frente fria. No Nordeste, não ocorrerão chuvas fortes.
Sábado
A alta sobre o continente desloca-se ao longo do dia para o oceano, situando-se na costa do Rio Grande do Sul. Nessa posição, ela provoca um leve aumento da temperatura no Sul, mas, na capital paulista e fluminense, os ventos de sudeste trazem umidade do oceano e provocam chuvas ao longo do dia, com maior impacto a noite. Porém, não devem ser chuvas muito fortes. Na Argentina, a previsão continua um dia de muito Sol, mas mais quente que os anteriores. A temperatura deve variar entre 7 e 18ºC.
Domingo
No dia da Parada Gay, São Paulo deve continuar sendo afetada por chuvas decorrentes da circulação da alta pressão no oceano. A mesma previsão vale para o Rio de Janeiro, enquanto todo o resto do país (com exceção de parte do norte e do litoral baiano) terá um dia de Sol com poucas nuvens, sem chuvas. Ou seja, não será um bom feriado para quem foi viajar para o litoral. Porém, pra quem viajou para Buenos Aires, a previsão continua excelente: o tempo continuará agradável, com Sol e poucas nuvens.
Segunda-feira
Segunda já é "dia de branco" e o dia começará sem previsão de chuva para quase todo o Brasil. A exceção fica para o litoral fluminense no início do dia e para a região nordeste do Brasil, que terá algumas chuvas ao longo do dia. Há um leve aumento de nuvens em Buenos Aires, mas só há previsão de garoa no fim do dia.
9 de junho de 2009
Novas confusões na USP
Este já é o meu 4º ano na USP. E, pasmem, essa é a 3º confusão que enfrento por lá!
A primeira, já no 1º ano de faculdade, envolveu apenas os funcionários... Eles entraram em greve um dia antes da Copa do Mundo, e terminaram um dia depois da eliminação do Brasil. Detalhe: o Brasil foi eliminado no sábado, e eles terminaram a greve em pleno domingo! Durante todo esse tempo, a vida não tinha circular nem bandejão, entre outras coisas não tão essenciais (Cepê).
No ano seguinte, a coisa pegou fogo, tanto que funcionários, professores e até estudantes entraram em greve e fizeram vários atos contra os decretos do Serra. A Reitoria ficou 50 dias ocupada e a Torre do Relógio também foi aberta: a visitação, depois de anos, voltou a ser liberada lá, ainda que por pouco tempo. No final, houve uns ajustes nos decretos, os professores voltaram a dar aulas, e o movimento (que já tinha se prolongado demais, e isso é quase unanimidade) se dispersou. O principal ato contou com mais de 10 mil participantes, entre os quais professores e estudantes do IAG, que suspendeu as aulas. Houveram até fotos nos principais meios de comunicação do país!
Em 2008, não houve nenhuma grande agitação. Nem os funcionários entraram em greve, provavelmente devido ao desgaste sofrido no ano anterior, com a ocupação, e no ano anterior, com a "greve para assistir à Copa". Outro fator que influenciou isso foi que as Olimpíadas aconteceriam na China, ou seja, os jogos seriam durante a nossa madrugada. Pra que fazer greve se dá pra assistir ao evento?
Porém, nesse ano, os funcionários voltaram com tudo: estão fazendo greve por melhores salários (nenhuma novidade até aí), e pela readmissão do Brandão, que, dizem alguns, foi demitido pela ocupação e, dizem outros, foi demitido por motivos justos (e eu acho que estes tem se mostrado mais confiáveis). Mas não é só isso que está em jogo dessa vez: os estudantes embarcaram na bagunça contra a Univesp, que cria cursos a distância ministrados por professores das três universidades estaduais paulistas.
Para piorar a situação, a Reitora age como se não devesse nada a ninguém, e coloca imposições absurdas que vão contra as últimas dezenas de anos de história da USP: impede a entrada de negociadores do Fórum Das Seis (entidade que reúne os funcionários, professores e estudantes da USP, UNESP e Unicamp - tanto professores como funcionários das três universidades negociam reajustes salariais de forma unida) e, com isso, criou uma ira entre os professores também. Além disso, encheu o campus de PM, para evitar piquetes e para "intermediar" a negociação (dizem os relatos que membros da Força Tática da PM permanecem na sala de negociações enquanto elas ocorrem).
Por tudo isso, a USP está uma zona: no mesmo dia que os professores entram em greve (sexta-feira última), o bandejão da química foi reaberto. O CEPEUSP também tem aberto as portas regularmente, ainda que precariamente, por não estar com todos os funcionários trabalhando, e correndo o risco de ser fechado por piquetes. A PM continua na USP tentando (conseguindo?) oprimir (impedir?) os piquetes, e a reitora continua irredutível quanto às principais questões, entre elas a sua própria intransigência na negociação, impedindo negociadores de negociar.
Alguns professores estão em greve: a maioria é da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e ECA (Escola de Comunicações e Artes), mas alguns professores de outros institutos também aderiram à paralisação por tempo indeterminado, como a professora do IF (Instituto de Fïsica) Suzana e seu parceiro nas aulas de Física 4, Manuel Robilotta. Nenhum dos professores da meteorologia parou por enquanto, e todos nos garantem que só pararão se todos pararem, o que é, no mínimo, mais sensato que os demais. Provavelmente ninguém do instituto vai parar suasatividades.
Para hoje, está marcada nova rodada de negociações entre o CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e o Fórum das Seis, além de novas manifestações dos grevistas: atos em frente à reitoria e ao Portão Principal, incluindo um "trancaço" (fechamento do portão principal, que só afeta quem chega à universidade de ônibus, visto que eles não dão a volta para entrar por outros portões, como faz quem vai de carro particular).
A Torre do Relógio estánovamente aberta (porém, ainda não conferi a veracidade da informação) continua fechada, conforme verifiquei quando passei na frente do monumento hoje, e os estudantes ocuparam o Diretório Central Dos Estudantes, que estava fechado para reformas (que parece que nunca começaram) desde o ano que entrei. Provavelmente, subirei no relógio amanhã, mas ainda não é nenhuma certeza. Semana que vem lhes trarei novidades a respeito dos acontecimentos.
E assim vão as mais recentes confusões na USP... O que você acha disso? Comenta ae!
[editado as 19:45]
A primeira, já no 1º ano de faculdade, envolveu apenas os funcionários... Eles entraram em greve um dia antes da Copa do Mundo, e terminaram um dia depois da eliminação do Brasil. Detalhe: o Brasil foi eliminado no sábado, e eles terminaram a greve em pleno domingo! Durante todo esse tempo, a vida não tinha circular nem bandejão, entre outras coisas não tão essenciais (Cepê).
No ano seguinte, a coisa pegou fogo, tanto que funcionários, professores e até estudantes entraram em greve e fizeram vários atos contra os decretos do Serra. A Reitoria ficou 50 dias ocupada e a Torre do Relógio também foi aberta: a visitação, depois de anos, voltou a ser liberada lá, ainda que por pouco tempo. No final, houve uns ajustes nos decretos, os professores voltaram a dar aulas, e o movimento (que já tinha se prolongado demais, e isso é quase unanimidade) se dispersou. O principal ato contou com mais de 10 mil participantes, entre os quais professores e estudantes do IAG, que suspendeu as aulas. Houveram até fotos nos principais meios de comunicação do país!
Em 2008, não houve nenhuma grande agitação. Nem os funcionários entraram em greve, provavelmente devido ao desgaste sofrido no ano anterior, com a ocupação, e no ano anterior, com a "greve para assistir à Copa". Outro fator que influenciou isso foi que as Olimpíadas aconteceriam na China, ou seja, os jogos seriam durante a nossa madrugada. Pra que fazer greve se dá pra assistir ao evento?
Porém, nesse ano, os funcionários voltaram com tudo: estão fazendo greve por melhores salários (nenhuma novidade até aí), e pela readmissão do Brandão, que, dizem alguns, foi demitido pela ocupação e, dizem outros, foi demitido por motivos justos (e eu acho que estes tem se mostrado mais confiáveis). Mas não é só isso que está em jogo dessa vez: os estudantes embarcaram na bagunça contra a Univesp, que cria cursos a distância ministrados por professores das três universidades estaduais paulistas.
Para piorar a situação, a Reitora age como se não devesse nada a ninguém, e coloca imposições absurdas que vão contra as últimas dezenas de anos de história da USP: impede a entrada de negociadores do Fórum Das Seis (entidade que reúne os funcionários, professores e estudantes da USP, UNESP e Unicamp - tanto professores como funcionários das três universidades negociam reajustes salariais de forma unida) e, com isso, criou uma ira entre os professores também. Além disso, encheu o campus de PM, para evitar piquetes e para "intermediar" a negociação (dizem os relatos que membros da Força Tática da PM permanecem na sala de negociações enquanto elas ocorrem).
Por tudo isso, a USP está uma zona: no mesmo dia que os professores entram em greve (sexta-feira última), o bandejão da química foi reaberto. O CEPEUSP também tem aberto as portas regularmente, ainda que precariamente, por não estar com todos os funcionários trabalhando, e correndo o risco de ser fechado por piquetes. A PM continua na USP tentando (conseguindo?) oprimir (impedir?) os piquetes, e a reitora continua irredutível quanto às principais questões, entre elas a sua própria intransigência na negociação, impedindo negociadores de negociar.
Alguns professores estão em greve: a maioria é da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e ECA (Escola de Comunicações e Artes), mas alguns professores de outros institutos também aderiram à paralisação por tempo indeterminado, como a professora do IF (Instituto de Fïsica) Suzana e seu parceiro nas aulas de Física 4, Manuel Robilotta. Nenhum dos professores da meteorologia parou por enquanto, e todos nos garantem que só pararão se todos pararem, o que é, no mínimo, mais sensato que os demais. Provavelmente ninguém do instituto vai parar suasatividades.
Para hoje, está marcada nova rodada de negociações entre o CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e o Fórum das Seis, além de novas manifestações dos grevistas: atos em frente à reitoria e ao Portão Principal, incluindo um "trancaço" (fechamento do portão principal, que só afeta quem chega à universidade de ônibus, visto que eles não dão a volta para entrar por outros portões, como faz quem vai de carro particular).
A Torre do Relógio está
E assim vão as mais recentes confusões na USP... O que você acha disso? Comenta ae!
[editado as 19:45]
8 de junho de 2009
Pra começar a segunda-feira [2]
Mês de junho costuma ser o pior de todos: cheio de provas e coisas pra fazer. Mas vamos começar a semana com bom humor, que tal?
Abaixo, dois vídeos do SuperNews! O primeiro é sobre a gripe suína (assunto velho, mas ainda recorrente), e o segundo se chama Guerra De Emoticons. Ambos estão em inglês, mas mesmo quem sabe só o básico consegue entender as piadas de ambos os vídeos.
Divirta-se e deixe nos comentários o que achou dos vídeos!
Abaixo, dois vídeos do SuperNews! O primeiro é sobre a gripe suína (assunto velho, mas ainda recorrente), e o segundo se chama Guerra De Emoticons. Ambos estão em inglês, mas mesmo quem sabe só o básico consegue entender as piadas de ambos os vídeos.
Divirta-se e deixe nos comentários o que achou dos vídeos!
4 de junho de 2009
Agora é contra os vermelhinhos!
Conforme esperado, Corinthians e Internacional disputarão o título da Copa Do Brasil. Nada mais justo para os dois times que são considerados os dois melhores do futebol brasileiro atualmente.
O paulista ganhou o Campeonato Estadual de forma invicta, ganhando vários clássicos na reta final do campeonato. Foi o último time brasileiro a perder a invencibilidade neste ano.
O Inter, por sua vez, tem apenas uma derrota no ano inteiro e também ganhou o campeonato estadual, inclusive, de maneira fácil!
E agora, quem será campeão e disputará a Libertadores no ano que vem? A resposta virá nas próximas duas quartas-feiras. Vamo vamo Timão!
O paulista ganhou o Campeonato Estadual de forma invicta, ganhando vários clássicos na reta final do campeonato. Foi o último time brasileiro a perder a invencibilidade neste ano.
O Inter, por sua vez, tem apenas uma derrota no ano inteiro e também ganhou o campeonato estadual, inclusive, de maneira fácil!
E agora, quem será campeão e disputará a Libertadores no ano que vem? A resposta virá nas próximas duas quartas-feiras. Vamo vamo Timão!
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