8 de outubro de 2007

Um livro didático do bem ou do mal?

Recentemente, o jornal O Globo publicou um artigo do sr. Ali Kamel (funcionário do alto escalão da Rede Globo), o qual atacava ferozmente o livro do sr. Mario Schmit, dizendo que o livro era imparcial e que apoiava regimes ditatoriais, principalmente os de esquerda. Poucos dias depois, a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo, os dois maiores jornais da mais populosa capital do país, também publicaram textos que atacavam o livro e seu autor. O MEC, devido às pressões desses e de outros meios de comunicação, resolveu adotar a proibição do uso do livro por professores.

Eu, sinceramente, nunca utilizei o livro, porém, já aprendi que não devo confiar muito em opiniões da grande mídia, pois quase todas se resumem apenas em decidir o que lhes é ou não lucrativo, seja capitalmente falando, seja ideológicamente falando. Portanto, fui atrás de alguns relatos, confiáveis, de quem já usou o livro.

Pretendo ser imparcial e, portanto, não postarei o texto, trechos dele, de autoria do sr. Ali Kamel, nem os veiculados na Folha e no Estado. Eles já tiveram divulgação e circulação demais. O primeiro texto desse post é de um professor, do Rio de Janeiro, que utiliza este livro. O segundo texto é de um amigo meu, também do Rio de Janeiro, que utilizou esse livro em sua passagem pelo 1º grau. O terceiro texto, por fim, reflete a opinião de um grande amigo meu, que também utilizou o “Nova História Crítica”, e que atualmente é filiado ao P-SoL. Por fim, a resposta do autor aos jornais que o criticaram e à sua obra.

"Nova História Crítica" - Carta aberta ao "O Globo"
WALLACE CAMARGO

Sobre a veiculação pelo jornal “O Globo” de críticas ao livro “Nova História crítica”, gostaria de fazer algumas ponderações.

Em primeiro lugar, digo que o “Stalinismo” deve ser combatido em qualquer espaço como o “irmão” siamês do nazismo ou de qualquer doutrina que pregue ódio e seja responsável pela morte de um ou de milhões de seres humanos, como é o caso destes sistemas citados.

Pois então vejamos, que a crítica baseada em “erros conceituais” não existe. O que ocorre é que este autor desenvolve em uma linguagem adequada à idade dos jovens, a crítica a uma maneira de ver a História de forma neutra, perfil da grande maioria dos livros didáticos disponíveis no mercado.

Quando o autor abre espaço para a comparação de conceitos sobre o Socialismo e Capitalismo, fica clara a dificuldade em demonstrar as vantagens do sistema hegemônico nos dias de hoje. Aliás, é possível verificar a partir de dados oficiais, que o sistema capitalista não conseguiu em seus mais de quinhentos anos, solucionar os problemas mais básicos da humanidade, como a fome e todas as suas mazelas sociais, em qualquer parte do planeta.

Os argumentos utilizados pelo jornal são frágeis, e uma leitura atenta a reportagem do dia 19 de setembro, permite até mesmo aos não informados sobre a querela, encontrar contradições. Como na própria citação sobre Mao Tse Tung, que para o jornal o autor demonstra enaltecimento, fala que este, para os não membros do partido comunista, Mao Tse Tung não passa de um ditador.

Utilizo este livro didático há alguns anos, como milhares de outros professores e posso afirmar que não há erro conceitual ao demonstrar simpatia a um tipo de interpretação histórica.

É preciso apresentar o fato histórico sobre todos os pontos de vista, o que o livro faz, mas não é possível incorrer no gravíssimo erro de acreditar que exista neutralidade científica, nem mesmo no jornalismo isto é possível.

O ensino de História enquanto disciplina escolar no Brasil, sempre se baseou na mera descrição de fatos Históricos, apresentados enquanto verdade absoluta e tentando fazer crer que as personalidades históricas são grandes Heróis e os representantes político-institucionais são apresentados como os únicos agentes ou sujeitos da História.

Dentre alguns dos grandes méritos do “Nova História crítica” é o de demonstrar que os marginalizados do processo político brasileiro podem deixar a sua condição de “subordinados” ou “vencidos” , à condição de atores sociais protagonistas do processo histórico em construção, em busca da cidadania plena.

É preciso esclarecer que um livro didático é uma das muitas ferramentas da formação escolar, mas não é a mais importante, pois se fosse decisivo para detectar qualidade de ensino, certamente aquelas escolas que se utilizam do mesmo material, teriam a mesma proporção de qualidade de ensino, o que não é verdade que aconteça.

Chego a pensar que a polêmica possa estar sendo motivada por uma possível insatisfação de editoras multinacionais que dominam o mercado de livros didáticos brasileiros, com o espaço alcançado pela obra publicada por uma editora nacional de menor tamanho. Será que é correto para a formação da juventude brasileira, ter uma parte de nossa cultura nas mãos do Capital estrangeiro?

Alguns setores conservadores da sociedade brasileira como os “Monarquistas” já demonstraram há alguns anos sua insatisfação com a abordagem do autor, ao demonstrar a incoerência do regime monárquico, onde uma nação trabalha para que alguns vivam às expensas daqueles que são produtivos.

O que faz esta polêmica alcançar duas páginas de um dos maiores jornais do país, mais um artigo de um escritor, e mais um comentário do cineasta Arnaldo Jabour?

Será a preocupação sincera com a qualidade da educação no Brasil? Acredito que as afirmações (e não o debate que até agora não houve) estejam pautadas na intolerância, pelo fato do autor Mario Shimidt demonstrar as contradições de um sistema que politicamente e moralmente está desgastado, e economicamente não é capaz de promover à ascensão dos bilhões de deserdados e excluídos da festa capitalista que reproduz diariamente trilhões de dólares às custas da fome , das mazelas sociais e do esforço dos trabalhadores.

Preciso dizer que não conheço o autor, nem possuo nenhum tipo de relacionamento com a editora. A escola privada em que utilizo este material didático de ótima qualidade, inclusive resolveu há mais de um ano se associar a uma grande rede educacional do Rio de Janeiro que produz seu próprio material didático promovendo a substituição dos livros em todas as disciplinas.

Como educador me preocupo com as “verdades” supostamente absolutas veiculadas pelos meios de comunicação de massa, como a TV, com uma programação que deseduca, na medida em que vincula sua programação ao consumismo e a apatia, frente aos descalabros da política institucional, legitimando este sistema que já dá sinais de esgotamento.

A escola brasileira não possui a qualidade que sonhamos, mas não por causa dos seus educadores, em sua grande maioria comprometidos com aquilo que acreditam ser o melhor, não por causa deste ou de qualquer material didático, mas por uma série de fatores dentre os quais destaco, a falta de investimento público, a má formação docente e principalmente, pela associação do seu currículo aos “nobres” desejos do mercado.

Não defendo o livro por mera simpatia, mas defendo-o por uma concepção de educação que não esteja amarrada a “visão de mundo” dominante.

O educador Paulo Freire dizia que “a cabeça do oprimido contém a cabeça do opressor”, e é para que isto não continue acontecendo, que eu desejo que pelo menos, o espaço nos meios de comunicação não seja desproporcional.

Wallace Camargo, 37, é professor de história no Rio de Janeiro.

Nova história Crítica.
ALEXANDRE CRUZEIRO

Nova história crítica é um livro didático que é famoso pelo seu grande sucesso entre os professores e escolas. Há pouco tempo atrás, o livro foi alvo de críticas pelo famoso jornal O Globo (das corporações Globo). A grande corporação atacou o livro com duras críticas que, na minha opinião, foram infundadas.

O livro tenta ensinar de um modo diferente, sem aquelas datas enfadonhas dos livros costumeiros de história. O livro faz o aluno pensar, refletir, sem aquela decoreba chata de sempre. Talvez por isso o livro tenha chamado tanta atenção dos professores no Brasil, afinal, a escola deve ensinar a compreender o mundo e não a ser mais uma marionete sem pensamentos próprios.

As críticas da Globo foram injustas com o conteúdo do livro. Diferente de uma reportagem verdadeiramente jornalística, o conteúdo foi seletivo e tendencioso às metas do jornalista. O Autor foi acusado de comunista, porque não conseguiu se manter imparcial ao impasse comunismo x capitalismo, também, pudera, como é possível demonstrar imparcialidade quando um dos participantes é o sistema decrépito, hegemônico dos dias atuais. Acusou também de proteger a Stálin e Mao-Tse-Tung, dizendo que o autor afirmou que esses foram populistas.

O texto talvez tenha sido tendencioso, não por vontade de alienar os pequerruchos, mas sim por não ter como ser educativo, da maneira que ele se propõe, e ao mesmo deixar de lada todo e qualquer tipo de opinião pessoal.

Sendo assim, essa perseguição, não pode ser mais do que por razões próprias da toda poderosa, sem pensar na educação dos jovens.

Alexandre Cruzeiro, o Bugs, 16 anos, do Rio de Janeiro, é estudante do Ensino Médio.

A “Nova História Crítica” e a crítica da velha elite
MAX LUIZ GIMENES

Em um artigo repugnante – que mais parecia um choramingo direitista – publicado no jornal “O Globo” (18/9/2007), Ali Kamel dedicou-se a atacar o livro “Nova História Crítica – 8ª série”, de Mario Schmidt. Retirou do contexto uma série de trechos, classificados por ele como “os piores”. Um deles apresentava um quadro comparativo entre o capitalismo e o ideal marxista. O quadro, muito bem elaborado pelo professor Mario e execrado pelo jornalista, mostra também o que aconteceu no chamado “socialismo real”, sem poupar críticas. Pequeno detalhe que o jornalista global “esqueceu” – ou omitiu para poder, assim, apresentar o livro como uma cartilha marxista para doutrinar criancinhas inocentes. A verdade às vezes dói e a apresentação integral do quadro, por si só, esvaziaria as acusações apaixonadas feitas por Kamel.

As Organizações Globo – corretamente criticadas no livro por seu histórico de manipulações políticas – não deixaram barato e pressionaram o Ministério da Educação (MEC), que veio a público anunciar que vetou a participação da obra no PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), que oferece ao professor de escola pública uma lista de livros para que este adote o que considerar melhor, ficando o governo responsável pela compra e distribuição. Cerca de 50 mil professores de todo o país, das redes pública e privada, já escolheram a coleção “Nova História Crítica”, tornando-a um verdadeiro sucesso. A atitude do MEC, ao reprovar a obra em sua avaliação, atentou contra todos os princípios de liberdade: a de escolha, a de expressão e, sobretudo, a de se poder aprender e refletir sobre os acontecimentos históricos de maneira independente e crítica, indo muito além da “decoreba” de nomes e datas importantes – como querem os defensores desse obsoleto modelo tradicional.

Após o “O Globo” trazer a polêmica acerca do livro à tona, os outros grandes jornais, como “Folha de São Paulo” e “O Estado de São Paulo”, endossaram as críticas de Ali Kamel. Supostamente em nome da verdade e da liberdade, esses veículos repetiram os trechos apresentados por Kamel e, de maneira irresponsável, desqualificaram um valoroso trabalho. O modo superficial e manipulador com que a questão foi tratada é assustador. Os meios de comunicação já citados apontaram erros de português no livro, que podem até existir, um aqui e outro acolá; erros que vez por outra também freqüentam as páginas desses mesmos jornais. Entretanto, erros de português podem ser corrigidos em uma próxima edição. O que mais chama a atenção é a coragem de, sem uma leitura integral prévia, os jornais acusarem o livro de conter erros conceituais, o que é uma mentira daquelas que só se consegue contar quando se tem uma enorme cara-de-pau ou um sangue demasiado frio.

Ah, a liberdade. Fundamento tão citado como a principal qualidade da sociedade capitalista. Mas que liberdade é essa, senão a plena liberdade de se calar e obedecer às predeterminações da fraterna e intuitiva elite política e econômica? Pois é. A elite determina, o povo cumpre e a roda da história continua a girar. É assim que prega a hipócrita e pretensamente democrática cartilha liberal-burguesa. Atender ao predeterminado, ser conivente com a sociedade injusta que aí está é ser imparcial; desafiá-la, julgá-la ou mesmo colocá-la sob uma simples análise crítica é ir contra a democracia, é ser tendencioso. E foi exatamente assim que aconteceu no caso do livro do professor Mario. (Que previsíveis se tornaram os burgueses... Onde estará a criatividade capitalista, geralmente atribuída à premissa – um tanto desumana – da competição?).

A obra em questão é extremamente didática – ao contrário do que disse a “Folha de São Paulo” em editorial chamado “A lata de lixo da História” (20/9/2007). Contém charges, gráficos, ilustrações e outros recursos que facilitam a compreensão do período estudado e que dificilmente são vistos em outros livros. E, o que é mais importante, não há nele a pretensão de ser o dono da verdade. É com humildade que Mario Schmidt escreve, logo nas primeiras páginas, que o livro poderia ter sido escrito de outra maneira, tão válida quanto a dele. E deixa o alerta: “Por isso, nunca se esqueça de que duvidar e questionar são atividades muito saudáveis”. Se os jornalistas envolvidos nas matérias e editoriais sobre a obra “Nova História Crítica” tivessem se dado o trabalho de ler – ao menos – as dez primeiras páginas do livro, certamente teriam aprendido muito. E, quem sabe, escrito muito menos bobagens.

Max Luiz Gimenes, 19, é estudante de Relações Internacionais e filiado ao P-SoL.

O Livro Didático que a Globo quer Proibir
MARIO SCHMIDT e EDITORA NOVA GERAÇÃO

A respeito do artigo do jornalista Ali Kamel no jornal O Globo de 18 de setembro de 2007 sobre o volume de 8a série da obra Nova História Crítica, de Mario Schmidt, o autor e a Editora Nova Geração comentam:

Nova História Crítica da Editora Nova Geração não é o único nem o primeiro livro didático brasileiro que questiona a permanência de estruturas injustas e que enfoca os conflitos sociais em nossa história. Entretanto, é com orgulho que constatamos que nenhuma outra obra havia provocado reação tão direta e tão agressiva de uma das maiores empresas privadas de comunicação do país.

Compreendemos que o sr. Ali Kamel, que ocupa cargo executivo de destaque nas Organizações Globo, possa ter restrições às posturas críticas de nossa obra. Compreendemos até que ele possa querer os livros didáticos que façam crer "que socialismo é mau e a solução para tudo é o capitalismo". Certamente, nossas visões
políticas diferem das visões do sr. Ali Kamel e dos proprietários da empresa que o contratou. O que não aceitamos é que, em nome da defesa da liberdade individual, ele aparentemente sugira a abolição dessas
liberdades.

Não publicamos livros para fazer crer nisso ou naquilo, mas para despertar nos estudantes a capacidade crítica de ver além das aparências e de levar em conta múltiplos aspectos da realidade. Nosso grande ideal não é o de Stálin ou de Mao-Tsé Tung, mas o de Kant: que os indivíduos possam pensar por conta própria, sem serem guiados por outros.

Assim, em primeiro lugar exigimos respeito. Nós jamais acusaríamos o sr. Kamel de ser racista apenas porque tentou argumentar racionalmente contra o sistema de cotas nas universidades brasileiras. E por isso mesmo estranhamos que ele, no seu inegável direito de questionar obras didáticas que não façam elogios
irrestritos à isenção do Jornal Nacional, tenha precisado editar passagens de modo a apresentar Nova História Crítica como ridículo manual de catecismo marxista. Selecionar trechos e isolá-los do contexto talvez fosse técnica de manipulação ultrapassada, restrita aos tempos das edições dos debates presidenciais na tevê. Mas o artigo do sr. Ali Kamel parece reavivar esse procedimento. Ele escolheu os trechos que revelariam as supostas inclinações stalinistas ou maoístas do autor de Nova História Crítica. Por exemplo, omitiu partes como estas: "A URSS era uma ditadura. O Partido Comunista tomava todas as decisões importantes. As eleições eram apenas uma encenação (...). Quem criticasse o governo ia para a prisão. (...) Em vez da eficácia econômica havia mesmo era uma administração confusa e lenta. (...) Milhares e milhares de indivíduos foram enviados a campos de trabalho forçado na Sibéria, os terríveis Gulags. Muita gente foi torturada até a morte pelos guardas stalinistas..." (pp. 63-65)

Ali Kamel perguntou por onde seria possível as crianças saberem das insanidades da Revolução chinesa. Ora, bastaria ter encotrado trechos como estes: "O Grande Salto para a Frente tinha fracassado. O resultado foi uma terrível epidemia de fome que dizimou milhares de pessoas. (...) Mao (...) agiu de forma parecida com Stálin, perseguindo os opositores e utilizando recursos de propaganda para criar a imagem oficial de que era infalível." (p. 191) "Ouvir uma fita com rock ocidental podia levar alguém a freqüentar um campo de reeducação política. (...) Nas universidades, as vagas eram reservadas para os que demonstravam maior desempenho nas lutas políticas. (...) Antigos dirigentes eram arrancados do poder e humilhados por multidões de adolescentes que consideravam o fato de a pessoa ter 60 ou 70 anos ser suficiente para ela não ter nada a acrescentar ao país..." (p. 247)

Os livros didáticos adquiridos pelo MEC são escolhidos apenas pelos professores das escolas públicas. Não há interferência alguma de funcionários do Ministério.

O sr. Ali Kamel tem o direito de não gostar de certos livros didáticos. Mas por que ele julga que sua capacidade de escolha deveria prevalecer sobre a de dezenas de milhares de professores? Seria ele mais capacitado para reconhecer obras didáticas de valor? E, se os milhares de professores que fazem a escolha, escolhem errado (conforme os critérios do sr. Ali Kamel), o que o MEC deveria fazer com esses professores? Demiti-los? Obrigá-los a adotar os livros preferidos pelas Organizações Globo? Internar os professores da rede pública em Gulags, campos de reeducação ideológica forçada para professores com simpatia pela esquerda política? Ou agir como em 1964?

Texto enviado a alguns meios de comunicação pela Editora Nova Geração e pelo autor do livro, Mario Schmit.

3 comentários:

Wallace Camargo disse...

Olá meu amigo! Gostei das publicações em seu blog e do seu em conjunto com outros companheiros. Perdoe-me se não consegui lhe responder antes,mas gostei de ter publicado o que escrevi.

Abraço.

Max Gimenes disse...

Boa, Edu!

Parab�ns pelo apanhado de textos... s� mesmo assim para conseguir contrapor a opini�o da grande m�dia.

Grande abra�o,
Max

prof Tito Prof Tito disse...

É incrivel como a Ciência História é vista como ameaça aos privilegios de quem está no poder, ou a serviço dele.
A primeira postagem com critica negativa sobre a obra do Mario Schmidt, partiu do diretor da Rede Globo, Ali Kamel, "jornalista" sem nenhuma presença ou atuação na aréa de educação ou historiografico. A julgar por seus artigos sobre fatos históricos ele comete os tipicos erros daqueles que ignoram as normas cientificas da ciência, tentando impor sua pequena e alienada visão de mundo, através de frases de efeito, qe deixa claro seus interesses e em nome de quem ele fala.
A quem interessa a retirada do mercado da obra que teve o melhor indice de satisfação entre professores e alunos? Será que a "vontade" desse Senhor (no sentido de manter o povo na servidão)prevalesce sobre a de mais de cinco mil professores/historiadores que avalizaram a obra.
Continuo refletindo a maxima:
"Os poderosos não temem a História, o que eles temem são os historiadores, que não podem controlar"
Att.
Prof. Ms. Tito.

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